espinhos

ela era doce como o mel daquelas pequenas flores brancas de jardim.
mas mesmo aquelas flores nascem no meio de espinhos, é um toque de doçura e de dor sem igual.

em um dia de outono, rodopiando dentro de minha cabeça ela disse
"se me perder, nunca mais me terá de volta"

ela reina no meu mundo, rainha dos meus sonhos de doçura, coroada com espinhos.
jamais a terei de volta.


Comentários

  1. "(...) o que verdadeiramente me exasperava era saber que nunca mais voltaria a estar tão perto da minha liberdade quanto estive naquela época em que me sentia encurralado pelo mundo-Maga, e que a ansiedade que tinha de libertar-me era meramente uma confissão de derrota. (...) Por que eu não aceitava o que estava ocorrendo sem pretender explicá-lo, sem definir as noções de ordem e desordem, de liberdade e Rocamadour, como quem distribui jarros com gerânios, num pátio na calle Cochabamba? Talvez fosse necessário cair na estupudez mais absoluta para encontrar a descarga da latrina ou o trinco do Jardim das Oliveiras."

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