Era verdade que...

...os dias de verão ja não eram mais como antigamente, eram agora gélidos e ventosos com esse ar de desencontro permanente, de falta.
Sabia que qualquer coisa lhe faltava. O Caos envelhece em algum lugar, longe dela, pobre Sossego.

Um pouco de ar-da-noite entao, um pouco da velha fé pelos telefonemas. Comenta em ar de deboche qualquer coisa que sobre-exista sem ela por perto, tao acostumada que era, agora vive em abstinencia.

Pode fazer algo ou simplesmente nao fazer nada. Ir lá fora na noite fresca, acender um cigarro e pensar em nudez como um sinonimo para o que nao há.

o que nao há em um corpo,
o que nao há perto,
o que nao há no silencio a bater-lhe na porta
o que nao há no vazio de emoçoes....

Sossego, pobre menina de cigarro mentolado entre os dedos, o que será que Caos está fazendo agora?


Comentários

  1. Escrevendo e pensando, timidamente, em onde está aquela que o transborda.

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