Codinome

mergulhada até o nariz, ela tremia dentro da banheira.
sentia a agua arder nos múltiplos cortes e hematomas pelo corpo, que fez ao tropeçar por ai ao longo do tempo.
pra que mentir? fingir que perdoou?
lamentava a falta de comprometimento, de planos, de urgência de um amor louco, intransigente.
pra que afinal usar de tanta educação, pra destilar terceiras intenções?
sabia que devia deixar as coisas correrem sozinhas.... os pensamentos livres em um campo aberto.
...
ela sonhava acordada, um jeito de nao sentir dor, prendia o choro e aguava o bom do amor.

dá pra ouvir.

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