-Morder o coração como se fosse uma fruta macia, suculenta. Nao é o coração a meríade de tudo? O centro do universo inteiro?
Ver ela dormir, pensar em como se parece com algo que se parece com um anjo, e pensar que posso sentir a felicidade que penso existir aqui dentro.
Espera-la no ultimo degrau das escadas de minha razão, por que nela sempre caminho infinitamente para a loucura dos planos, dos desejos e dos segredos.
Com ela e comigo sou outra e muitas, tantas que saio de mim e volto para mim, e nem me vejo. A face para sempre em marmore, o negro do tecido ao fundo a faz parecer nua.

Ser ela, ir e vir, como se a insanidade destes pensamentos me levassem a algum plano fisico e imutavel. E meus olhos ardem quando cerro as palpebras, dentro dele o fim escuro e vazio do nada, sem as fotografias, sem o veludo macio e maravilhoso que constitui a inconsciencia.

que eu possa ver sempre os detalhes de cada momento e movimento, e sentir sempre esse amor que sinto, que eu nunca esqueça.

por minhas palavras, eu juro.

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