Qualquer coisa se perdeu, em algum momento, e eu nao vi. eu nao percebi. ela largou o dedal, ela se perdeu.
"eu cresci" - falou tantas vezes, cheia de odio.

em que mundo ficou meu "Peter Pan", de beleza contida, de confusao sempre eminente, de odio constante e amor.....transbordante.
por todos os poros, por toda a vida inexistente, todo o amor perdido...nos degraus das escadas, em noite clara, só crianças afinal... mesmo que eu tenha mudado eu não mudei, mesmo que os anos passem, eu nao passei, não do mesmo ponto não da mesma vida, dos mesmos sonhos e ilusoes.

eu ainda sou Alice(ou Eva?), alguem ainda é Pan e um outro....tao difuso entre tantos, o Chapeleiro Maluco, inconstante, confuso.

irrecuperaveis.... talvez..
mas vivos, em algum lugar, na terra do nunca, de fato.... mas ainda maravilhosa.

Comentários

  1. O essencial é invisível aos olhos.
    A mim, tal terra do nunca está sempre presente.

    Tão quanto essencial, inesquecível.

    De fato chapeleiro.
    De fato maluco.

    Difuso ainda, não em meio a tantos.
    Perdido e ludibiriado por memórias talvez.

    Terca parte, nem mais todos tem.
    Sei que alguns sentem saudade.


    Saiba: Amo. Lembro das tardes felizes (e eu não sabia que eram) e esboço um sorriso de um canto ao outro do mundo.

    Encontro vocês nas páginas de um futuro best-seller.

    Vamos ao chá?

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  2. Somos estranhos uns para os outros, não?
    Me tornei uma estranha até para mim mesma.

    Meu nome é Jéssica, qual o seu?

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