....e meu coração deu um estalido, pequeno, mal parecia ter causado efeito, algo visível..
Que mal eu fiz! Olhar para dentro!não devia... não devia! Podia ignorar o acontecido, deixá-lo lá, a que o tempo passasse por cima e o que trincou se calcificasse, uma cicatriz pequena... sem eu ter tocado em minha testa e senti-la arder em febre, sem enxergar.... sem ver...
Mas eu olhei.... eu me perguntei “o que há comigo?”.... sinto ódio da facilidade que tenho para me descortinar aos meus próprios olhos, de perceber algum sinal de medo, de angustia, de ver as perguntas, as vezes elas doem.
Uma coisa ruim, nunca vem sozinha, uma coisa boa nem sempre fica....as vezes se perde, como os sonhos são.

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