olhe para mim...

















...e veja o infinito, porque eu nao tenho fim, nao me existem limites.

Meu olhar é vazio, dizem.

Eu lhe digo que é cheio de voce. Ao menos enquanto voce estiver sob ele.
E eu percebo voce, te sinto do outro lado da sala. Te toco do outro lado do mundo.

Me alimento da tua alma seja doce ou amarga. entendo a minha mao para dentro das tuas costelas e toco nela. Minha inocente falta de juizo quer mais.

Bebo de voce até encontrar o meu fim por um segundo. Assim sem a tua permissao mesmo. Sem nem mesmo voce saber ou me ver.

E entao... voce me verá por um tempo, até eu sumir por completo... ou será que nao? Nao fui eu que passei por voce ontem mesmo, em uma das minhas ruas mais amadas?

- e no centro de tudo, bem lá dentro de voce, da tua carne viva transbordante, a meríade, o coração - e ele é meu, meu amado e exótico desconhecido.

Comentários

  1. Cheio de mim, e mais, e outros.
    Agora, e antes, e pra sempre assim, incoerente.
    Minha criança mais doce, minha flor mais bela... Te fecho na caixa e te deixo eterna?

    Pra que uma definição, não é mesmo?

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